domingo, 24 de julho de 2011

Especial Amy Winehouse


 Olá, pessoas. Como todos já devem estar sabendo, ontem morreu a cantora inglesa Amy Winehouse. Dona de uma voz incrível e única, Amy conquistou seu espaço na história da música mundial com seu segundo disco Back to Black, uma obra prima ofuscada nos últimos anos pelos escândalos pessoais envolvendo consumo excessivo de drogas e álcool, com constantes visitas conturbadas a clínicas de reabilitação. O BtB é o meu CD favorito de todos os que possuo ou já escutei na minha vida. Todas as músicas são excelentes, densas e marcantes. Amy falava por suas letras (era uma compositora de altíssimo nível) e, graças a Deus, se aliou a músicos e produtores de talento para fazê-las correr o mundo de uma maneira tão bela. Eu não poderia deixar de compartilhar com vocês algumas músicas da Amy que adoro mas que são pouco conhecidas. Vamos lá?

Tears dry on their own. Essa é conhecida – foi um dos singles mais tocados dela – e é a minha música favorita de todas. Tanto a letra (que meio triste, reconheço) quanto o arranjo são um primor. Quando a flauta faz uma aparição rápida depois do primeiro refrão só dá vontade de fechar os olhos e cantar junto.


Fuck me pumps. Essa é do primeiro CD dela, Frank, de 2003. A letra é engraçada e fala das patricinhas de Londres. A música em si não tem muita produção no arranjo, que é bem simples, mas a voz e o jeito desbocado de ser de Amy Winehouse estão lá. 


Just friends. Quando escutei o BtB pela primeira vez e escutei Just friends tive um espanto! É um reggae! Amy foi lançada na música como uma cantora de soul e jazz, mas ela não se prendia a um estilo. Just friends é uma prova disso.


He can only hold her. Apesar de ter uma voz incrível, Amy dava valor aos seus backing vocals. É notória sua presença nas músicas e eles sempre davam àquela forcinha nos shows – que não era o forte dela, já que não tinha muita presença de palco. Em He can only hold her ela fez dos backing vocals mais um instrumento musical.

Valerie. Amy sempre cantou suas próprias músicas, mas tinha algumas que ela gostava muito e sempre tocava nos shows. Fiquei surpresa quando descobri (ontem) que Valerie era uma delas. Sempre pensei que ela tinha escrito (é bem a cara dela), mas foi o produtor Mark Ronson que a apresentou a essa música. Ela só fez mudar completamente o arranjo e cantar do jeito dela. Ficou perfeito e é uma das músicas preferidas dos fãs. Está na versão Deluxe de BtB.


Wake up alone. Por fim, deixo a música que resume tudo de Amy Winehouse: voz marcante, letra sincera que conta um pouco de sua vida e música simples e bem feita. Para mim é uma das melhores músicas de BtB simplesmente por parecer que a mensagem transmitida saiu do fundo do coração da Amy, e nada melhor que terminar o Especial Amy Winehouse com ela.


É isso, pessoal. Eu poderia colocar aqui todas as músicas da Amy (vocês já viram que sou muito fã, né?), mas o espaço é curto. Se vocês quiserem um conselho musical, digo que comprem BtB. É um investimento para os tímpanos. Não há autotune, não há manipulação de personalidade para parecer certinha. Amy era (infelizmente para ela) o que mostrava ser, tanto que, apesar das bebedeiras e drogas, nunca cantou com playback.

Encerro o post dessa semana agradecendo a Deus pela oportunidade de ouvir a trajetória dessa cantora tão incrível ainda vida, e também deixando meu pesar por ela ser mais uma a sucumbir à maldição dos 27.

Até semana que vem. Bom domingo a todos!

4 comentários:

  1. Pri adorei seu post =D

    Não há como negar que ela é um dos maiores talentos da nossa geração.

    Eu amo todas as músicas dela,principalmente as do primeiro cd dela Frank.

    RIP Amy

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  2. Back To Black é minha musica favorita *.* Depois Valerie

    Fiquei chocada quando soube da morte de Amy... mais uma na lista de for ever 27

    Mas com tudo q ela vinha passando...ja era de esperar (infelizmente)

    Mas com certeza Amy fez história e jamais será esquecida!


    Parabéns pelo post.

    @alessandramessa

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  3. Eu acho que a morte da Amy foi apenas uma consequencia dos atos etravagantes da cantora. Não que isso seja da nossa conta, afinal de contas a vida é dela, o dinheiro é dela, portanto ela faz o que tiver vontade.

    Só sinto a perda musical, isso sim. Ela trouxe o jazz e o soul de volta, mas trouxe também a sua personalidade forte.

    Adorei o post. =)

    Deivison Amorim
    @eutenholivros
    http://eutenholivros.blogspot.com/

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  4. "Eu acho que a morte da Amy foi apenas uma consequencia dos atos extravagantes da cantora. Não que isso seja da nossa conta, afinal de contas a vida é dela, o dinheiro é dela, portanto ela faz o que tiver vontade."

    Tirou as palavras da minha boca O:

    @_patriciacamarg

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