Nesse post irei falar do livro Os Homens que não amavam as mulheres do autor Sueco Stieg Larsson, e das suas duas adaptações para o cinema, a original Sueca e o ''remake'' Americano.
Minha relação com esse livro sempre foi de curiosidade, ele já foi lançado no Brasil há bastante tempo mas nunca tive oportunidade de comprá-lo, nesse Natal dei o Box da série Millennium para o meu namorado e ele adorou o livro, mas que por algum motivo não queria ler, achava que seria um daqueles livros policiais chatos, mas como o filme estava prestes a estrear resolvi dar uma chance.
Comecei a ler Os Homens que não amavam as mulheres sem expectativas, porém o livro te envolve de certa forma que é impossível largar a leitura, fazia muito tempo que eu não me apaixonava por um livro e seus personagens.
A história se passa na Suécia e temos dois personagens centrais, o jornalista Mikael Blomkvist que foi condenado por difamação de um grande empresário por causa de um artigo que ele publicou na revista que ele é sócio, a Millennium, que tem o futuro abalado por essa condenação. Então ele pretende se afastar da revista para não prejudica-la, até que um convite de um empresário aposentado surge em seu caminho, Henrik Vanger quer descobrir quem da sua família matou sua sobrinha Harriet há 40 anos. O outro personagem central da trama é a investigadora Lisbeth Salander, que é sem dúvidas a personagem feminina mais forte que existe neste mundo literário, ela é minha diva suprema e é incrível o poder que ela tem de cativar o leitor.
Os Homens que não amavam as mulheres é um livro incrível, sensacional, e must read!
Por favor, alguém ressuscita o Stieg Larsson.
Obrigado.
O original Sueco
A palavra que resume esse filme para mim é: Decepção.
Quando Os Homens que não amavam as mulheres estreou aqui em São Paulo em 2010, eu queria muito assistir, mas como queria ler o livro primeiro acabei desistindo. Quando a notícia que haveria um ‘remake’ americano minha sensação foi de que Hollywood iria estragar a história e no final o que aconteceu foi que odiei esse filme e amei o Americano.
E o porquê disso é que o filme foi totalmente diferente do que eu esperava, o roteiro foi muito mal adaptado e algumas coisas foram distorcidas de uma forma que comprometeu a história e que me deixou muita raiva.
Naomi Rapace é uma excelente atriz, mas acho que ela é muito bonita para o papel de Lisbeth Salander e o personagem que ela construiu é muito distante da personagem que li. Michael Nyqvist foi uma decepção total, ele fez um a Mikael Blomkvist mediano e muito sem charme, eu não senti firmeza na atuação dele. O resto do elenco é feio e sem graça.
Quem acha esse filme bom é que ainda não leu o livro ainda.
Eu detestei e estou muito decepcionada.
O remake Americano
Eu nem tinha lido o livro ainda e já achava que iria odiar esse filme, por que achei que a versão Sueca seria superior, o que não ocorreu.
Eu gosto muito do David Fincher, ele é um dos meus diretores favoritos, mas duvidei que ele pudesse fazer um bom trabalho, pois Hollywood gosta de estragar as coisas que vem da Europa, porém eu só posso dizer que AMEI a versão dele.
Daniel Graig, para os íntimos biquinho, faz o Mikael Blomkvist e eu gostei muito da construção do personagem, achei ele mais charmoso que o ator Sueco e mais verdadeiro. Christopher Plummer faz Henrik Vanger, adorei ver ele nesse filme, e Stellan Skarsgård faz o Martin Vanger de uma forma mais sinistra que na versão Sueca.
Porém quem realmente é a dona do filme é a Rooney Mara que faz a Lisbeth Salander, e gostei muito do trabalho dela, achei que visualmente ela é mais parecida com a personagem descrita no livro do que a Naomi Rapace, que reafirmo que é muito bonita para o papel, e a interpretação também foi muito intensa e foi muito merecida a indicação dela ao Globo de Ouro e ao Oscar de Melhor Atriz.
O roteiro é bom, claro que a gente tem algumas frustações com algumas coisas que ficaram de fora, mas alguns elementos que foram acrescentados na trama eu gostei, o que tornou ele com mais cara de suspense do que a versão Original.
A trilha sonora do Trent Reznor é incrível, ela se adequa em todos os momentos do filme criando aquela atmosfera dramática e tensa, a edição acertou em vários momentos mesclando alguns flashbacks com a investigação. Outra coisa que esqueci de mencionar é que esse filme tem uma abertura maravilhosa, vocês tem que conferir.
Deixando claro que essa é minha opinião. =D
Seu blog é muito bom e já estou seguindo.
ResponderExcluirSegue de volta?
http://superleitora.blogspot.com/
Beijinhos!!!
Eu achei desnecessario gastarem dinheiro regravando um filme sendo so de outro lugar. Sei la... eu acho legal, mas nada de extraordinario ><
ResponderExcluirxx carol
Eu não assisti nenhum dos dois filmes, porque a leitura do livro pra mim foi tão impactante que faz anos que não consigo criar coragem pra ler o segundo :(
ResponderExcluirAchei interessante vc gostar mais da versão americana, na verdade eu não gosto muito dessa ideia de fazem remake e não gosto muito do estilo hollywoodiano todo cheio de efeitos etc. Mas como eu não assisti nem posso dizer qual eu prefiro.
A única coisa que eu discordo é quanto a atriz sueca, quando eu vi o trailer da versão sueca eu achei ela exatamente a Lisbeth que eu tinha imaginado, afinal as suecas são realmente muito bonitas, acho que apesar de ser " diferente" ela representa bem as mulheres daquele país.
Bjks
Sam
@BEmpoeirada
Já li o livro. Adorei, exceto as primeiras páginas que achei bem enfadonhas.
ResponderExcluirJá vi o filme sueco e confesso ter adorado. Adorei a intérprete da Lisbeth e do novo tutor dela, consegui sentir realmente nojo dele.
Já vi o filme hollywoodiano e também adorei. Achei a interpretação do Daniel Craig bem melhor, mas a Rooney foi ótima também. Não gostei do cara que interpreta o novo tutor.
No fim das contas, eu adorei tudo!