sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Os Diários de Carrie - Candace Bushnell












Título Original: The Carrie Diaries
Ano: 2010
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501087171
Páginas: 400
Gênero: Chick-lit Jovem-Adulto
Compre: Saraiva / Submarino / Cultura

Sinopse:
Este livro revela o que levou Carrie até Nova York, como ela se tornou escritora e outros segredos da loira. Os diários começam no último ano do colegial de Carrie. Ela e sua melhor amiga são inseparáveis, até que Sebastian Kydd entra em cena. Sebastian é um mau garoto - mais velho, intrigante e imprevisível; e Carrie se entrega a um relacionamento que ela sempre quis ter no colegial - até que a traição de sua amiga a faz questionar tudo. Com os dias de colegial chegando ao fim, Carrie deve perceber que é hora de ir atrás de tudo que ela sempre quis.
Boa Tarde, leitores!! Sou fã de Sex and The City e há muito tempo queria ler esse livro, tinha muitas expectativas, mas vou confessar que acho que fui com muita sede ao pote, o que pode ter frustrado um pouco minha leitura!!

O livro nos apresenta à Carrie Bradshaw, com 17 anos, em seu último ano de High School, vivendo em uma cidade pequena dos EUA. Desde então ela já possui um senso de moda diferente, uma opinião sarcástica na ponta da língua e o desejo de ser escritora.

Nesta estória, nós conhecemos o seu mundo antes dela chegar a Nova York: seu relacionamento com a família, seus amigos e suas paixões. Tudo ambientado na década de oitenta, tendo como cenário principal os conflitos básicos que estão presentes em todos as estórias envolvendo High School. E essa foi a razão de eu não ter gostado tanto do livro.

Isso porque tanto o enredo, quanto os personagens, não trazem nada de novo ao que sempre vemos nos livros e filmes de adolescentes americanos: grupo de jovens não populares da escola (Carrie e seus amigos) + grupo dos populares com uma líder de torcida que fica implicando com a personagem principal (os Ocos, e a líder é a Donna) + cara novo que parece legal e pelo qual a personagem principal fica perdidamente e cegamente apaixonada (Sebastian Kydd)+ dúvidas sobre o que fazer quando a escola acabar (ser escritora ou ir para a Brown?)+ confusão envolvendo o cara novo e a mocinha + etc...

Enfim, são muitos clichês, o que torna a estória previsível demais, comum demais, o que termina sendo um pouco decepcionante para quem vai com tanta sede ao pote como eu fui!

Mas isso não significa que o livro não é bom, é bom ressaltar, pois a leitura é rápida e gostosa, daquele tipo que flui e você nem sente. É uma estória envolvente e ótima para se distrair!

Além disso, como você já sabe desde o começo como tudo vai terminar, você se percebe torcendo e pedindo para que Carrie caia na real e faça o que é certo, que vá atrás do seu sonho, e se irrita quando ela deixa seu senso aguçado de lado e faz besteira. Sem contar que o senso de humor dela e da sua amiga Mouse rendem uns bons risos!! Para mim, Mouse, Walt e George são os melhores personagens desta estória!!

Esse foi um livro difícil de separar um trecho, pois não achei nenhum que realmente chamasse minha atenção, mas terminei separando uma passagem de uma memória da Carrie quando ela ela viu Sebastian Kydd pela primeira vez:
"Eu tinha 12 anos e começara a entrar num fase desajeitada. [...]. Também estava usando óculos de gatinha e carregando um exemplar todo marcado de 'What About Me?', de Mary Gordon Howard. Eu era obcecada por feminismo. Minha mãe estava reformando a cozinha dos Kydd, e tínhamos parado na casa deles para ver o andamento do projeto. De repente, Sebastian apareceu na porta. E, sem motivo algum, completamente do nada, eu solto:
- Mary Howard Gordon acha que a maioria das relações sexuais pode ser classificada como estupro.
Por um momento só houve silêncio. A Sra. Kydd sorriu. [...]
- Espero que mude de ideia quando se casar - disse ela.
- Ah, não pretendo me casar. É uma forma de prostituição legalizada.
-Minha nossa!
A Sra. Kydd riu, e Sebastian, que havia parado na entrada enquanto saía, disse:
- Vou nessa.
- De novo, Sebastian? - A Sra. Kydd exclamou com uma ponta de irritação [...]
Fiquei olhando para ele em silêncio, minha boca aberta. Estava claro que Mary Gordon Howard nunca conheceu um Sebastian Kydd.
Foi amor à primeira vista". (Páginas 11-12)
Fica a dica! ;D

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